As noites são damas arredias, cujo bailar dos vestidos obscurem de desejo os incautos que investigam seus segredos. Sempre temi as noites. Como quem olha para a lâmina de punhal fascinado por seu brilho e trêmulo pelo seu corte, aguardo ansioso o véu se estender sobre a terra e a volúpia humana fazê-lo tremular com seus desatinos plenos de existência fecunda e trágica.
As noites são mulheres cujo recato é uma aparência sóbria e instigante. Assemlham-se àqueles corpos que impõem a sutil malícia de pequenos continentes de pele habilmente distraídos a escapar sorrateiros do tecido negro que os encobre para adocicá-los de curiosidade.
Sinto o perfume dessa dama deslizar pela janela e vejo seus tornozelos desnudos saltinando por debaixo do firmamento ruborizado de estrelas. Mas seus olhos, a, seus olhos, esses não tenho a ousadia de mirar.
As noites são mulheres cujo recato é uma aparência sóbria e instigante. Assemlham-se àqueles corpos que impõem a sutil malícia de pequenos continentes de pele habilmente distraídos a escapar sorrateiros do tecido negro que os encobre para adocicá-los de curiosidade.
Sinto o perfume dessa dama deslizar pela janela e vejo seus tornozelos desnudos saltinando por debaixo do firmamento ruborizado de estrelas. Mas seus olhos, a, seus olhos, esses não tenho a ousadia de mirar.
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